terça-feira, 4 de maio de 2010

Resumo: O laboratório de computador: uma má idéia atualmente santificada

No tempo das cavernas, as crianças menores que ainda não caçavam, eram enviadas para uma sala da própria caverna para aprender com os mais velhos sua tradição, sua história e bons modos diários na tribo. As crianças conseguiam fazer contas simples pois só tinha ajuda dos dedos dos pés e das mãos. Existia uma memorização determinada de coisas. Até um dia, chega uma nova tecnologia, uma “tecnologia em muitos séculos de invenções”: O Lápis. Depois de muito se falar, dois anciões foram enviados a Grande Caverna para aprender a usar aquela belezura. Se reservou uma sala especial para fazer estudos sobre o lápis. O ancião mais voltado para o futuro começou a planejar e ensinar o Estudo da Capacidade do Lápis. Surgiu o currículo de Lapislogia, depois o LapisLogo, LapisScribe e o LapisSupposer. As crianças mais bem sucedidas poderia ainda entrar no LapisBase. Acabou acontecendo um ato interessante, as crianças começaram a escrever. Começou a existir uma certa preocupação em relação ao aprendizado mecânico das crianças. Havia uma mulher na tribo conhecida pelo seu jeito ousado de viver, que fez uma proposta de usar o lápis em todas as atividades das crianças, como escrever e fazer contas. Não tinha lugar para essa preocupação. Pois, com exceção da mulher, quem iria propô que o belíssimo currículo de Lapislogia fosse tirado da sala especial para substituir pelo aprendizado automático? Por que um lápis deveria ser usado diariamente? Por que alguém iria pensar em eliminar o maravilhoso das salas?
A ideia de laboratório de computador foi uma ideia má, pois era baseado em quatro afirmações falsas em relação ao uso do computador na educação. Uma delas é que o computador é uma entidade por si mesma e teria que ter um “laboratório”, um currículo e um professor especial. Ele é um instrumento, parecido com os outros (lápis, livros e etc) porém muito mais “inteligente”.
Outra afirmação falsa seria que o computador é para ser aprendido como algo em si mesmo. Mas, o que temos que criar é o desenvolvimento de habilidades para usá-lo, assim como para usar o lápis, dirigir um automóvel entre outros. Habilidades para uma melhor utilidade e não para uma especialização. Uma terceira afirmação seria a de ter o computador como auxiliar. O computador é muito caro e muito inteligente para ser usado como reparação de ensino. É um instrumento que domina muitas técnicas ou exibe várias habilidades num mesmo ramo de atividades. A quarta afirmação errônea seria de que o uso efetivo do computador depende da qualidade do software e do courseware usados. Um bom software é importante para um uso positivo do computador, de uma maneira que envolve a criança em um desenvolvimento intelectual. O que é apenas necessário, não uma condição suficiente.
Precisa de mudanças para que o computador se torne cada vez mais um instrumento efetivo e não um acréscimo como fiz o autor no texto. Começando a mudar a sala de aula, para que assim se “misture” ao currículo, e venha a modificar as atividades de aprendizado, transformando comportamento do professor, objetivo de ensino entre outras. Criando assim uma forma inovadora de educar.


O laboratório de computador: uma má idéia, atualmente santificada.
Gavriel Salomon, 1990.

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